NOTÍCIAS
Judiciário concentrará esforços para ampliar Justiça Restaurativa nas escolas em 2023
14 DE MARçO DE 2023
A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, declarou 2023 como o Ano da Justiça Restaurativa na Educação, no âmbito do CNJ. O anúncio, feito durante a abertura da 3.ª Sessão Ordinária do Conselho, teve o destaque da ministra, que apontou a relevância do tema e parabenizou o empenho dos colegas para que a ação fosse implementada. Apresentada pelo conselheiro Vieira de Melo Filho, a iniciativa tem a intenção de difundir os conceitos e a prática desse tipo de abordagem para o ambiente escolar, conforme preconizado pela Resolução CNJ n. 458/2022.
O relator frisou que a Justiça Restaurativa possui duas décadas de história e com raízes bem-sucedidas por todo o país. Por isso, a iniciativa de levar a experiência ao ambiente escolar “está amparada no consenso universal da relevância estratégica da educação para o desenvolvimento humano e social. As perturbações do cotidiano escolar podem trazer prejuízos acadêmicos e dificuldades de toda sorte que debilitam nossas escolas ao absorverem pressões relacionadas a questões de vulnerabilidade e violência do seu entorno”.
Com esse projeto, o CNJ incentiva os tribunais a se voltarem à sociedade para fomentar a Justiça Restaurativa, “encorajando os juízes a se ressignificar pessoal e profissionalmente nos caminhos restaurativos, como integrantes das comunidades em que atuam, com as quais se articulam para a construção de novas formas de convivência e de transformação de conflitos”, detalhou o ministro.
A campanha lançada ainda pretende contribuir para que cada integrante da comunidade escolar possa revisitar suas crenças e teorias acerca das questões sobre conflito e violência, a fim de adquirir um novo repertório para atuar na transformação da convivência escolar e na gestão das escolas em sintonia com os valores, princípios e diretrizes da Justiça Restaurativa. O ano da Justiça Restaurativa na Educação objetiva apresentar à comunidade formas de transformação de conflitos diversas da punição, pautadas pelo diálogo, pela construção de responsabilidades individuais e coletivas, pelo atendimento de necessidades, pela reparação dos danos, pela harmonização das relações, com base nos direitos humanos fundamentais.
Ao final, o conselheiro Vieira de Mello ainda ilustrou sua apresentação com projeção de vídeo que trouxe tanto experiências de magistrados quanto de integrantes da comunidade escolar, com a justiça restaurativa em escolas, assista:
Texto: Margareth Lourenço
Edição: Jônathas Seixas
Agência CNJ de Notícias
The post Judiciário concentrará esforços para ampliar Justiça Restaurativa nas escolas em 2023 appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
Justiça sergipana lança appp e ampliar acesso da população ao Judiciário
24 de fevereiro de 2023
O Tribunal de Justiça de Sergipe está lançando um nova forma de se conectar com a população, por meio de seu...
Portal CNJ
Direitos dos usuários de serviços públicos é tema de curso para ouvidorias da Justiça
24 de fevereiro de 2023
As Ouvidorias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmaram parceria para...
Portal CNJ
Vítimas de violência terão atendimento especializado no Desfile das Campeãs
24 de fevereiro de 2023
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro continuará com o protocolo de atendimento especializado em casos...
Portal CNJ
Justiça trabalhista do Piauí cria repositório on-line de mulheres juristas
24 de fevereiro de 2023
O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22) está construindo um repositório on-line para reunir...
Portal CNJ
Corregedoria Nacional vai consolidar normativos para cartórios de notas e registros
24 de fevereiro de 2023
A consolidação e a classificação de todos os atos normativos em vigor relacionados aos serviços extrajudiciais...